QUANDO APETECER FUGIR PARA UM SITIO ESPECIAL... VEM PARA AQUI... PARA A NOSSA ILHA DESERTA!



Não tenhas receios nem vergonha... não está cá mais ninguem.

E se alguem cá nos visitar é porque foi convidado... ou então porque merece.
Mas aqui tu és rainha. Escreve o que te apetecer... Copia o que quizeres...
Este é o nosso diário, ou semanário ou o que fôr.
Este é o primeiro sítio só nosso!
Aqui não precisas de roupas muito menos armaduras.
Aconteca o que acontecer , eu estarei cá, á tua espera.
Até ao fim dos nossos dias.
Ou até não quereres regressar á nossa ilha deserta.

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quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Surpresa...

Apesar de ser sempre especial quando estamos juntos, queria que desta vez fosse mais especial. Queria que sentisses que era tudo para ti, a pensar em ti, por ti.

Abri-te a porta só de avental e saltos altos e, depois de te beijar carinhosamente peguei-te na mão… Pensavas que te ia levar para o quarto? Não… Antes de mais nada o meu homem precisa de descomprimir de um dia de trabalho… Casa de banho timidamente iluminada à luz das velas, banho de espuma perfumado a jasmim, o cinzeiro e o martini já à tua espera. Gostei tanto da expressão dos teus olhos enquanto te despia, tirava os sapatos… Não esperavas! E estavas a gostar… tão bom!

Não sei quanto tempo ficamos no banho. Sei que quando entraste a agua estava (muito) quente e quando saímos estava fria! Estava na hora de preparar o jantar para a minha paixão, de saborear um bom vinho, de finalmente termos o nosso jantar à luz das velas! Que tudo estivesse perfeito, para ti, era a minha prioridade. Que estivesses feliz. Que este dia, por mais simples que fosse a “surpresa”, fique na tua memória. Acho que vai ficar. Pelo menos por ser o primeiro. De muitos, espero.

Disse-te que poderias fazer o que quisesses comigo. O teu prazer, a minha felicidade. Fiz desfilar os nossos brinquedos em cima da cama e por momentos tive a sensação que não sabias muito bem com qual querias brincar. Experimentaste todos! Mas no final, ficamos só nós. O teu corpo e o meu. Como sempre, em total harmonia. Ter-te dentro de mim continua a ser surpreendente. Continuo a sentir o mesmo frio na barriga, a mesma sensação de “tão certo”. Continuas a dar-me o mesmo prazer da primeira vez, só de olhar para ti, só de sentir o teu corpo colado ao meu. Liberta pela “Periquita”, gemi mais alto do que é costume. A cada estocada tua, um espasmo de prazer. Quis aguentar o máximo de tempo que pudesse, tão bom que estava a ser. Até não aguentar mais. Choques eléctricos, fogo de artificio, felicidade total, nirvana!!!

Mesmo a tempo! …………………………………………………………………………

Recomeçamos 1 hora depois. Queria concentrar-me em ti, esquecer-me de mim, que me fodesses como quisesses, mas não consegui!!! O teu corpo no meu dá cabo de mim!!! Exausta, tive ainda forças para te fazer vir, não na minha boca como te prometi que desta vez seria (fica para a próxima, disseste tu – não me esquecerei) numa explosão tão grande que me encheu de… alegria. Ver-te assim dá-me a certeza que sentes o mesmo que eu. Que os nossos corpos foram talhados um para o outro.

Amo-te. Se tu não fores o homem da minha vida… então esse homem não existe.


J.

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