QUANDO APETECER FUGIR PARA UM SITIO ESPECIAL... VEM PARA AQUI... PARA A NOSSA ILHA DESERTA!



Não tenhas receios nem vergonha... não está cá mais ninguem.

E se alguem cá nos visitar é porque foi convidado... ou então porque merece.
Mas aqui tu és rainha. Escreve o que te apetecer... Copia o que quizeres...
Este é o nosso diário, ou semanário ou o que fôr.
Este é o primeiro sítio só nosso!
Aqui não precisas de roupas muito menos armaduras.
Aconteca o que acontecer , eu estarei cá, á tua espera.
Até ao fim dos nossos dias.
Ou até não quereres regressar á nossa ilha deserta.

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sábado, 8 de setembro de 2007

Quando o mundo é um cenário...

Aqui estamos em casa! Aqui somos só nós!
Este é um jogo que começamos, e estamos a vivê-lo
Um “big brother” com dois ou três (será) espectadores que conhecem os actores desta nova série...
Mas como é bom mudarmos as regras do jogo de vez em quando...
Quando queremos tudo se transforma..
Em espaços, a nossa ilha deserta é todo mundo...
Os restaurantes, os parques, as estradas, as praias são cenários...
As pessoas são figurantes...
Tudo criado digitalmente... hologramas de 1ª categoria, mas que por momentos são simples ilusões de óptica.
E como gosto de aproveitar esses momentos.
Quinta feira, 6 de setembro fomos jantar pela primeira vez, sem pressões nem horários... Só existiamos nós. Tinhamos que passar pelo mar. Eu tinha que te lá levar. O CD a tocar , os teus cabelos ao vento, a maneira como me agarravas o braço enquanto conduzia, as tua roupas. Tudo estava perfeito para mim.
Nessa noite tu ias ser a rainha, antes de ser a escrava. Para mim tudo seria válido para teu prazer. E foi com o sol já posto, mas com a claridade do luar, que paramos naquela praia de Santa Maria... ao pé do Guincho. Senti que naquele momento que o resto do mundo tinha desaparecido... Quer dizer... desaparecido não.. tudo existia só para nosso prazer.
O mar, a praia, o luar, a brisa e até o restaurante com as pessoas a jantar por trás de nós em camarotes preferenciais assistiam ao filme do nosso desejo.
E o velho arrumador que veio dizer que não podiamos parar ali... e que após autorizar só os dois minutos, não mais se manifestou na hora seguinte. Não quiz interromper... Ou terá ficado simplesmente a ver o cinema da meia noite ?
Os beijos já não eram mais de carinho mas de tesão. Como te vieste nos meus dedos dentro do carro. Os gemidos que davas de prazer eram facilmente audiveis no silêncio da noite. Mais um vez a saia teve que ser secar ao vento.
E saímos de lá felizes, satisfeitos, de barriga vazia mas com uma cara muito mais feliz que as dezenas de figurantes que por trás das janelas simplesmente jantavam, na sua vida politicamente correcta.
Não voltarei lá contigo! Espero que te lembres do que prometi.
Não quero lá voltar e não sentir o mesmo. So lá voltarei contigo no dia em que, se isso for o nosso destino, te pedir para casar comigo. Só isso pode igualar o que senti nessa noite.
E fomos para o Estoril... lindo iluminado, cheio de trânsito e pessoas passeando pela avenida nessa noite agradável. Jantámos sozinhos com a musica a tocar... Acho que não estava lá mais ninguem excepto o Brasileiro que irritantemente perguntava “ja escolheu?” Para quê tanta pressa se não estava lá mais ninguem? Ou estaria? Não me lembro!
Comemos, bebemos ainda melhor... E não querias tu beber muito... fez te tão bem!
Não ficámos bebados, mas alcoolicamente alegres... e adoravelmente apaixonados... e imoralmente desejosos de nos comermos.
Podia ser em qualquer parque, num motel, num canto escuro... NAAAAAA! Para quê? Nós eramos os donos do mundo! E contra uma coluna daquela praça, por onde passavam dezenas de pessoas puz os dedos dentro de ti! Se o desejo já era grande, sentir o calor, a humidade, a torrente de desejo que vinha de dentro de ti e me encharcava os dedos e a mão deixou-me fora de mim. Beijavas-me como nunca me beijaste. Levantas te uma perna e enrrolaste a na minha como se vê nos melhores filmes eroticos. A tua pele, o teu cheiro, o teu arfar fez-me peder o controle.
Não sei o que me passou pela cabeça mas fiz a unica coisa que podia fazer...
Puxei te para junto do carro e nele nos encostamos... todos no viam... ninguem interessava. Virei te de costas e contra mim, senti as tuas nádegas a forçarem contra o meu pau e veirei te a cara para te beijar... Levantei te a saia por trás e nada disseste.. Querias tanto quanto eu! Fazer amor ali, no meio de todos os que passavam, de carro ou no passeio, era a unica coisa sensata a fazer. Tudo o resto seria não viver... seria perder... qualquer outra decisão levarianos de volta ao mundinho cinzento. Fizemos o que estava certo. Desci as tuas cuecas pelas pernas, deste-me o teu corpo e eu penetrei te por trás fundindo-me contigo debaixo da lua e das luzes da movimentada avenida. Sentia te a mexer o suficiente para que o meu pau entrasse e saisse de dentro de ti com um prazer enorme para os dois. Chamei te puta ao ouvido. E fizemos amor, sexo , fodemos... tudo o que lhe quizeres chamar.. Mas o que fizemos nunca deixarei ninguem por defeito. Fizemo-nos felizes e isso é o que mais interessava. Qu se lixe quem achar mal. Atreva-se quem quiser ... e conseguir. Nós conseguimos! E foi tão bom...
Tudo perfeito. Até o homem que olhou novamente para os teus tornozelos, espantado por lá encontrar as tuas cuecas... Ou até a senhora que saía do prédio para passear a Lulu e que ao ver te de rabo para o ar para por as cuecas de novo no sitio certo, deve ter passado o resto da noite relembrando os seus momentos. Aquele era nosso. Foi só nosso.O resto são figurantes contratados. E que lindo filme fizemos.
O resto da noite já nao interessa... Não me lembro... Se quizeres relembra-me... se não quizeres fica como os créditos finais em que todos saem e ja ninguem vê!